Um homem de 45 anos foi preso no final da tarde de domingo (10), em Araçatuba (SP), acusado de agredir e difamar uma mulher de 30 anos, que se apresentou como garota de programa e teria prestado serviços a ele. A prisão foi realizada pela Polícia Militar com base na Lei Maria da Penha.
De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais encontraram o acusado em seu apartamento, onde também estava a vítima, com ferimentos e sangramento. Ela afirmou que havia sido estrangulada e apresentava um corte no cotovelo direito. O homem negou as agressões e disse que a mulher teria se machucado sozinha.
A vítima relatou que havia sido contratada por R$ 5 mil para permanecer dez dias na casa do acusado, realizando programas sexuais, e que o pagamento não foi feito. Segundo ela, o homem justificou que estava com dificuldades para realizar transferências via Pix, mas dias depois gastou quantia significativa em uma casa noturna, contratando serviços de outras mulheres.
Na sexta-feira (8), o acusado teria iniciado contato com familiares da vítima, revelando que ela trabalhava como garota de programa, informação que, segundo ela, era mantida em segredo. Ela disse ter recebido mensagens de amigos com prints e fotos de seu local de trabalho, além de imagens de cunho comprometedores.
No domingo (10), a mulher foi até o apartamento do homem para cobrar explicações. Durante a discussão, afirmou ter sido jogada no chão e estrangulada. Já o investigado alegou que foi agredido primeiro, recebendo socos no rosto, e que apenas segurou a vítima pelos braços para se defender.
Sobre a acusação de difamação, o homem admitiu ter enviado o link de apresentação dela em uma boate para quatro pessoas, mas afirmou que nenhuma teria contato com a vítima.
Após ouvir as versões, a delegada responsável decidiu pela prisão em flagrante, considerando os relatos de agressão e exposição da vítima. O acusado permanece à disposição da Justiça e deverá passar por audiência de custódia.
Postar um comentário